Reportagem denunciou suposto esquema de extorsão de sindicatos.
Para PGR, há indícios de prática de corrupção passiva.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou nesta quarta-feira (20) que a Polícia Federal abra investigação para apurar o envolvimento do deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, em denúncias de suposta venda de cartas sindicais, documentos indispensáveis ao registro de sindicatos.
Em 2011, a revista “IstoÉ” publicou reportagem em que informava sobre a existência de suposto esquema de extorsão de sindicatos coordenado pelo gabinete do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O objetivo do esquema seria desviar recursos do imposto sindical para a Força Sindical, entidade presidida por Paulinho da Força, e para assessores do ministro.
O G1 entrou em contato com o deputado, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Na época em que a denúncia foi divulgada, Paulinho da Força afirmou, por meio de nota, que a matéria da revista é "fantasiosa" e "revela uma tentativa de criminalizar o movimento sindical".
A investigação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou haver indícios da prática do crime de corrupção passiva, quando se recebe ou solicita favorecimento indevido em razão de função pública. O inquérito cita investigação anterior sobre a prática de corrupção passiva por servidores do Ministério do Trabalho.
A decisão do ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, pela abertura de investigação na PF não detalha quais as circunstâncias em que o suposto crime teria acontecido.
Fonte: g1.globo.com/politica/noticia/2014/08/ministro-do-stf-pede-para-pf-apurar-denuncias-contra-paulinho-da-forca.html
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