Uma investigação de quase dois anos descobriu um esquema ilegal para a edição de versões secretas do Diário Oficial na Assembleia Legislativa do Paraná. Essas edições foram usadas para esconder a contratação de laranjas e o desvio de dinheiro público.
Na conta bancária de Jermina Leal e da filha foram depositados R$ 1,6 milhão. Mas ela disse que nunca viu tanto dinheiro. “Eu me admiro porque eu sou uma pessoa pobre, humilde. Eu não estou pegando esse dinheiro aí, não”.
Elas vivem em Cerro Azul, no Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres do país, e aparecem na lista de funcionários da Assembleia Legislativa do Paraná. A quantia foi depositada em contas abertas entre 2004 e 2009.
O esquema que usa os chamados laranjas é encoberto pelos diários oficiais da Assembleia. Na sala do arquivo, a consulta só pode ser feita com autorização.
Faltam dezenas de edições. Elas escondem medidas que não são arquivadas e saem da gráfica com poucos exemplares, como explica o chefe do setor, sem saber que está sendo filmado.
"Se de repente você é obrigado a publicar uma coisa, mas não quer que os outros tenham acesso. Então, eles fazem ali dez, ficam para alguns, em mão segura, os outros não têm acesso. Daí, se um dia falar assim: não, foi publicado, não sei por que não receberam. Está entendendo?"
As nomeações de laranjas publicadas em diários avulsos, sem número ficam na mão de um pequeno grupo. E só são divulgadas se for preciso regularizar a situação de algum servidor. Uma contratação em 2001 só saiu em diário oficial sete anos depois.
De 2006 até agora, quase 60% dos atos da Assembleia estão fora dos diários oficiais numerados e os responsáveis pela publicação do que é feito em segredo, longe dos olhos dos eleitores, não se preocuparam nem com o calendário: chegaram a criar uma data que não existe.
Um documento é de 31 de março de 2008, quarta-feira. Só que este dia foi uma segunda-feira. Uma outra versão com a data correta tem conteúdo diferente. A quente foi arquivada. A fria ficou escondida. Como estavam escondidas até agora as agricultoras Jermina e Vanilda.
“É uma humilhação, porque eu não devo isso aí, não sei quem está fazendo isso para agora eu viver numa situação dessa”, desabafou Jermina.
A administração da Assembleia Legislativa do Paraná declarou que Jermina Leal não trabalha na casa, mas que a filha dela, Vanilda, seria funcionária do deputado Jocelito Canto, do PTB. O deputado negou que Vanilda trabalhe para ele. Sobre os diários secretos e não numerados, a Assembleia afirmou que eles não existem.
Na conta bancária de Jermina Leal e da filha foram depositados R$ 1,6 milhão. Mas ela disse que nunca viu tanto dinheiro. “Eu me admiro porque eu sou uma pessoa pobre, humilde. Eu não estou pegando esse dinheiro aí, não”.
Elas vivem em Cerro Azul, no Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres do país, e aparecem na lista de funcionários da Assembleia Legislativa do Paraná. A quantia foi depositada em contas abertas entre 2004 e 2009.
O esquema que usa os chamados laranjas é encoberto pelos diários oficiais da Assembleia. Na sala do arquivo, a consulta só pode ser feita com autorização.
Faltam dezenas de edições. Elas escondem medidas que não são arquivadas e saem da gráfica com poucos exemplares, como explica o chefe do setor, sem saber que está sendo filmado.
"Se de repente você é obrigado a publicar uma coisa, mas não quer que os outros tenham acesso. Então, eles fazem ali dez, ficam para alguns, em mão segura, os outros não têm acesso. Daí, se um dia falar assim: não, foi publicado, não sei por que não receberam. Está entendendo?"
As nomeações de laranjas publicadas em diários avulsos, sem número ficam na mão de um pequeno grupo. E só são divulgadas se for preciso regularizar a situação de algum servidor. Uma contratação em 2001 só saiu em diário oficial sete anos depois.
De 2006 até agora, quase 60% dos atos da Assembleia estão fora dos diários oficiais numerados e os responsáveis pela publicação do que é feito em segredo, longe dos olhos dos eleitores, não se preocuparam nem com o calendário: chegaram a criar uma data que não existe.
Um documento é de 31 de março de 2008, quarta-feira. Só que este dia foi uma segunda-feira. Uma outra versão com a data correta tem conteúdo diferente. A quente foi arquivada. A fria ficou escondida. Como estavam escondidas até agora as agricultoras Jermina e Vanilda.
“É uma humilhação, porque eu não devo isso aí, não sei quem está fazendo isso para agora eu viver numa situação dessa”, desabafou Jermina.
A administração da Assembleia Legislativa do Paraná declarou que Jermina Leal não trabalha na casa, mas que a filha dela, Vanilda, seria funcionária do deputado Jocelito Canto, do PTB. O deputado negou que Vanilda trabalhe para ele. Sobre os diários secretos e não numerados, a Assembleia afirmou que eles não existem.
Dr. Aurélio José Pavani, OAB/SP 312.182 – Advogado – Escritório de Advocacia AJP – Cel. (14) 98123-1460 ou (11) 98480-0853 – Advogado Correspondente – Ourinhos/SP, Canitar/SP, Chavantes/SP, Ipaussu/SP, Santa Cruz do Rio Pardo/SP, Bernardino de Campos/SP, Avaré/SP, Cerqueira Cesar/SP, Salto Grande/SP, Palmital/SP, Ribeirão do Sul/SP, Campos Novos Paulista/SP, Ocauçu/SP, Manduri/SP, São Pedro do Turvo/SP, etc. Trabalhos: Audiências, cópias de processos, protocolos, teses, etc. Direito Penal, Civil, Consumidor, Cobranças, Família, Tributário, Bancário, etc.
ResponderExcluir